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Viseu Rural

A Câmara Municipal de Viseu desafiou, em 2015, o Conselho Estratégico do Município para desenvolver de uma estratégia integrada para a valorização do mundo rural e do agroalimentar no concelho, num horizonte a 10 anos.

O programa Viseu Rural concretiza essa visão, em objetivos estratégicos e eixos de intervenção. Constitui uma forte aposta nas potencialidades de desenvolvimento do mundo rural e do setor agroalimentar e florestal de Viseu, e nas capacidades de quantos nele trabalham, procurando responder às preocupações sentidas pelos seus agentes e, simultaneamente, aos reptos de melhoria da qualidade de vida nas freguesias rurais e nas aldeias.

Incubadoras de Base Rural

As Incubadoras de Base Rural são uma das apostas do Viseu Rural. O projeto das Incubadoras de Base Rural, que arrancou em São Pedro de France, surge com o objetivo de atrair, apoiar, capacitar e fixar empreendedores e ideias de negócio especialmente de base rural -, nas freguesias, considerando o aproveitamento e potencialização do complexo agrícola e florestal do concelho. 

É neste sentido que a Câmara Municipal, em estreita articulação com a Vissaium XXIAssociação para o Desenvolvimento de Viseu, colocou em prática o programa "V21 Rural”, entre setembro de 2020 e janeiro de 2021. Este programa dotou vários empreendedores das ferramentas necessárias ao desenvolvimento dos seus projetos e negócios de base rural, em áreas como a produção agrícola, florestal, pecuária, agroindustrial e transformação.

VISEU RURAL: os seus eixos de ação

A par das Incubadoras de Base Rural, este programa municipal desenvolve a sua ação em cinco eixos estratégicos

  • Ecopontos florestais: são espaços de depósito temporário dos sobrantes agrícolas e florestais, para usufruto da comunidade. Atualmente, estão três em funcionamento, nas freguesias de Bodiosa, Barreiros e Cepões e Côta. Ao proporcionar estes espaços, o objetivo é procurar erradicar as queimas e queimadas, contribuindo para a prevenção de incêndios no meio rural. Os resíduos são valorizados, numa ótica de economia circular, uma vez que são vendidos à Central de Biomassa de Viseu, para produção de energia.
  • Mercados de produtores: são mercados locais, de proximidade, realizados nas várias freguesias do concelho, nos quais a comunidade promove a compra e venda dos seus produtos agrícolas e hortícolas. Outros produtos endógenos, do artesanato à doçaria, são também valorizados nestas feiras e mercados.
  • Hortas comunitárias e pedagógicas: são espaços criados para a prática de horticultura, aos quais os munícipes se podem candidatar e cultivar os seus produtos, constituindo estas também um complemento ao orçamento familiar. É um projeto que visa a manutenção e qualidade ambiental da área verde na qual se insere, para além de estimular a prática de uma agricultura biológica, ou seja, ambientalmente mais sustentável. Atualmente, este projeto decorre na área afeta à Quinta da Cruz (dispõe de 30 talhões).
  • Bosques Intergeracionais: criação ou reflorestação de áreas florestais em freguesias de baixa densidade e com uma maior área florestal. Com este projeto pretende-se instalar, ordenadamente, espécies vegetais autóctones, por forma a acrescentar valor económico aos territórios e projetar referências ambientalmente sustentáveis.
  • Trilho turístico do Rio Vouga: criação de um trilho turístico do Rio Vouga, com vista à promoção e valorização deste importante curso de água que nasce no distrito de Viseu, na Serra da Lapa, e que, a nível do concelho de Viseu, percorre os concelhos de Ribafeita, Calde, Barreiros e Cepões e Côta. Ao mesmo tempo, ao investir neste projeto, pretende-se ainda a valorização natural, patrimonial, territorial e humana destes territórios, classificados como de baixa densidade. Ao longo deste trilho, prevê-se a criação de troços em passadiços e outros caminhos e pontes pedonais, que permitam atravessar o território, mas também locais estratégicos de lazer, como miradouros, ou outros de apoio aos visitantes, nomeadamente lugares de estacionamento, instalações sanitárias e parques de merenda (no caso destes dois últimos aproveitando até edifícios atualmente sem uso pela comunidade, como escolas primárias encerradas, por exemplo). 

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