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Helicópteros de emergência do INEM de Viseu e Évora sem operação noturna. “Mais uma machadada na coesão nacional”, revela o Presidente da Câmara

04-01-2024Saúde
Helicópteros de emergência do INEM de Viseu e Évora sem operação noturna. “Mais uma machadada na coesão nacional”, revela o Presidente da Câmara
O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, relembrou na reunião de Câmara de hoje a questão do ajustamento de horários em dois dos quatro helicópteros de emergência do INEM, nomeadamente os que operam a partir de Viseu e Évora. Em causa está a operação no período noturno, cuja paragem se prevê que se mantenha nos próximos seis meses. 

"É com muita preocupação que olho para esta decisão, que considero ser uma verdadeira machadada na coesão nacional. Mais uma vez, o interior sai prejudicado. Aliás, os cidadãos saem gravemente prejudicados. A prova disso mesmo foi um doente em estado crítico que necessitou, no arranque do ano, do acesso ao transporte via helicóptero a partir da base de Viseu e não o teve”, destacou o autarca. "Esperamos que esta situação seja rapidamente corrigida, sob pena de se registarem graves incidentes motivados pela ausência de meios de emergência adequados a situações de risco”. 

Recorde-se que, no final do mês de dezembro, o INEM lançou um comunicado onde avançava com esta notícia, dando nota de que "promoveu uma consulta preliminar ao mercado com o objetivo de averiguar o interesse de potenciais operadores económicos para o novo contrato público destinado à aquisição de serviços de disponibilização, locação, manutenção e operação de meios aéreos pelo INEM para o período 2024 a 2028”. 

Adiantou ainda que "após a publicação da Resolução do Conselho de Ministros a autorizar a despesa para o período referido, o INEM realizou nova consulta ao mercado para manutenção do serviço enquanto decorre o procedimento concursal, tendo recebido resposta de apenas dois operadores, sendo que destes, apenas a empresa Avincis conseguiria garantir a operação de um dispositivo composto por quatro helicópteros, a partir de janeiro de 2024, respeitando o valor autorizado para realização desta despesa. No entanto, como resultado do litígio laboral com os pilotos decorrente de questões legais relacionadas com o limite de horas de serviço dos pilotos, a empresa não consegue assegurar, no imediato, a escala de pilotos para operar os quatro helicópteros 24 horas por dia”. 

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